quarta-feira, 29 de abril de 2015

Subida da glória!

Houve uma época entre meus amigos, e acho que ainda existe, uma disputa para quem subia uma ladeira mais rápido do que o outro ou em uma marcha mais pesada. No começo eu ficava por último nessas disputas, até que um dia resolvi me desafiar e começar a treinar em ladeiras.

Em um certo dia, ia para casa dos meus amigos e resolvi mudar meu caminho, mas não tinha ideia da subida nele. Quando vi o paredão, parecia uma subida categoria 2 (no ciclismo existem categorias de subidas, onde 1 é o mais difícil e 4 o menos difícil), me preparei psicologicamente e, é claro, deixei na marcha mais leve! A verdade é que não era tão inclinada assim, mas era a primeira vez que subia uma ladeira ingrime como ela (essa ladeira é a da Rua João Moura aqui o Street View dela - http://tinyurl.com/mtzylh2).

Comecei a subir, apesar de ser curta, parecia que não acabava mais! Mas acabou! Cheguei no topo bem ofegante, porém muito feliz com a realização, me senti no Tour de France (queria ganhar a camiseta branca de bolinhas vermelhas, camiseta dada à pessoa que cruzar primeiro o topo de uma subida, certo exagero da minha parte, porém era o sentimento naquela hora!)!

Momentos depois de ter subido, um carro começou a andar bem devagar ao meu lado e, de repente, a motorista abaixou o vidro e começou a falar: "Nossa, você está de parabéns! Eu vi desde o começo você subindo, até comecei a andar mais devagar para acompanhar e ver se conseguia!"

Aquele elogio fez o meu dia! Agradeci a moça e desde então subir qualquer ladeira se tornou uma atividade muito agradável. O meu amigo Carlos gosta de lançar alguns desafios e um deles foi subir a ladeira da foto abaixo, Rua Caiubi, e eu consegui, dessa vez sem elogios na rua, mas elogios dos amigos pelo feito!


Dedico essa primeira crônica ao João Carlos, ele me incentivou a contar essas histórias, na verdade ele até queria que eu escrevesse um livro (será que um dia chego lá? xD) e a Fernanda Veraldo, ciclista em formação e também apoiadora da ideia do João.

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